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Ponte de Laguna, Santa Catarina-SC, Brasil

01/07/2014
A Duplicação da Rodovia BR-101, que faz a ligação do Brasil de Norte a Sul, é uma obra de grande importância para o desenvolvimento logístico do país, onde a Ponte Anita Garibaldi (popularmente conhecida como Ponte de Laguna) é peça essencial neste projeto, para melhorar o congestionamento no sul do país.

A atual Ponte Henrique Lage, inaugurada em 1º de setembro de 1934, está justamente no ponto onde o fluxo de veículos congestiona. A construção da nova Ponte de Laguna proporcionará um grande conforto e segurança para usuários da rodovia e moradores, além de grande impulso ao desenvolvimento econômico e turístico da região.

O consórcio responsável pela construção é formado pelas empresas Camargo Correia, Aterpa M. Martins e Construbase. Com investimentos de 597,2 milhões, tal construção será a segunda maior ponte do Brasil, com 2,8 km de extensão, três vãos estaiados (o maior de 200 m e os demais de 100 m cada) e ainda contará com quatro pistas e acostamento. Com previsão de entrega em 2015, esta é mais uma obra do programa de aceleração de crescimento do Governo Federal (PAC 2). 

Tal projeto ímpar contar com a expertise nacional e internacional da ULMA neste tipo de construção.

Para solucionar as mais de 700 aduelas pré-moldadas, com média de 70 toneladas cada, a fôrma ENKFORM VMK foi a melhor opção, visto que as mesmas possuíam seção variável e a versatilidade desse sistema em se ajustar facilmente às variações de medidas necessárias para obra.

Para alguns trechos onde foram executados pilares circulares com 2 m de diâmetro, a fôrma CLR foi a solução para concretagens de até 10 m de altura, com altos índices de produtividade.

No escoramento das aduelas de disparo, compostas por um pilar central e lajes de aproximadamente 10 m de balanço para cada lado, o sistema Cimbre MK aliado a perfis especiais, foi o ideal. Graças à sua alta capacidade de carga (36 toneladas por poste) foi possível, com poucas torres, vencer os grandes vãos de escoramento da estrutura com peças-padrão.

Em alguns trechos com menos exigência de cargas, o escoramento Cimbre BRIO foi escolhido, por atender às necessidades e sua leveza auxiliar na produtividade de montagem do escoramento da estrutura.

Em seu pico, a obra consumiu mais 1.000 toneladas de equipamentos ULMA.