Balanço Sucessivo na construção de ponte em São Paulo...
Duas pontes estão em construção na Marginal Pinheiros: as pontes Laguna e Itapaiuna. Este conjunto de obras faz parte do projeto do Complexo Chucri Zaidan, que engloba a construção de um novo sistema viário, e duas novas pontes sobre a Marginal Pinheiros. Com um investimento que somadas as duas obras chegam a R$ 305 milhões, ambas as pontes terão sentido único, oferecendo novos retornos e acessos ao motorista que trafega pela Marginal Pinheiros.
A obra de construção da ponte Itapaiuna é uma compensação da elevação do tráfego de veículos previsto com a inauguração de dois empreendimentos imobiliários executados nas proximidades. A ponte terá 340 metros de extensão, três faixas de rolamento em mão única e ligará a Av. Dr. Chucri Zaidan à Rua Itapaiúna, atravessando a Marginal Pinheiros.
O vão entre as duas extremidades do rio pinheiros tem aproximadamente 113 metros de comprimento está sendo executado através de balanços sucessivos. A Odebrecht, construtora responsável pela obra, escolheu o Sistema de Carro para Balanço Sucessivo CVS da ULMA Construction, referência mundial em soluções de fôrmas e escoramentos para obras de grande volume e complexidade. As vantagens tecnológicas do CVS consistem em seu sistema hidráulico de movimentação, alta capacidade de carga e leveza, que proporciona agilidade e economia.
Um dos grandes desafios, além da existência do rio, esta na baixa qualidade do solo, transito intenso e a diversas interferências urbanas, como: linha de trem da CPTM, tubulações enterradas, redes de alta tensão e áreas de preservação, tornando necessária a utilização de diversas soluções de escoramento. Na alça da ponte que sai da Marginal Pinheiros sentido Interlagos, por exemplo, havia a necessidade de torres de escoramento de até 10 metros de altura e treliças com até 15m de comprimento, a solução foi utilizar o versátil Sistema MK.
Neste trecho, a dificuldade é construir sem interferir no transito da marginal, por isso os Perfis Metálicos Especiais com até 15 metros de comprimento foram escolhidos. Desta forma, os gabaritos formados atendem a altura mínima exigida pela CET que é de 10 metros de altura e não paralisa o fluxo de carros. Onde a execução era mais simples, foi utilizado o sistema de escoramento com as torres de alumínio ALUPROP que também atingem 10 metros de altura.
Toda a execução foi resultado de estudos e testes feitos antes mesmo da obra começar. Segundo a SPObras, ambas as alças devem estar com suas obras acabadas até março de 2016.
